quinta-feira, 19 de maio de 2011

VI-VA!

É muito triste que não tenhamos tempo em meio às rotinas para dizer o que queremos e sentimos pras pessoas que estão perto de nós sempre.
O autor do post se encontra num momento um tanto quanto sensível, onde as emoções encontram-se à flor da pele e isso pra mim é algo bom uma vez que na maioria das horas me aprofundo em mim mesmo tentando resguardar de qualquer forma de manifestação exterior os meus sentimentos.
É tanta futilidade que nos preenche as 24 horas diárias que não achamos não ter tempo para dizer o necessário, para ler um livro que te vá acrescentar algo, para fazer algo de produtivo. Enfim me sinto livre dos grilhões televisivos que ocupavam tanto tempo e me faziam ficar vidrado em uma tela recebendo informações inúteis sem sentir, sem pensar, sem viver.
O computador ainda se faz bastante presente entretanto nesse se têm ao menos uma forma de interação social.. Não do jeito mais interessante, sentindo a química da outra pessoa, ouvindo a entonação da voz dela ao dizer o que está escrevendo pra você... Mas já é melhor do que a televisão.
Ando lendo vários livros em função da bolsa que consegui finalmente na faculdade e um deles, Los Ojos de la Piel, de Juhani Pallasmaa, me fez transcender: pensar e sentir a arquitetura com todos os sentidos humanos e passar a criticar a hegemonia da visão que nos vem aprisionando na sociedade atual desde o período clássico.
Uma das formas de prisão inclusive se dá nesse exato momento: mesmo que eu esteja escrevendo essas palavras, é algo completamente diferente de vocês, caros leitores, ouvi-las diretamente da minha boca. A oralidade anda se perdendo.
Que dizer então do tato, do olfato, do paladar? São sentidos nossos que estão com papéis tão secundários em relação à audição e - principalmente - a visão, que não temos mais a mesma forma de interagir com as outras pessoas.
A pose se faz onipresente, querer passar uma imagem para os outros e esses, por sua vez, julgar alguém partindo das roupas que tal pessoa usa, da forma do seu cabelo... Sem sequer conhecê-la... Um preconceito puro e onipresente atualmente de forma que não estamos mais conseguindo nos livrar disso.
Ver alguém fumando, de cabelos embaraçados e roupas sujas já deixa alguém com pré-conceitos incríveis sobre tal pessoa mas, uma vez que se transpassa essa barreira ocular pode-se ver claramente que tal pessoa tem muito a acrescentar... Todo mundo passa por vivências e formas de ação na vida que podem nos acrescentar algo, ninguém consegue ser 100% fútil ou desinteressante, mesmo que se esforce bastante para isso.
Queria apenas compartilhar esse momento com vocês: leitores do blog - que foram abandonados por vários meses sem poder curtir uma atualização constante.
Saiam, sintam o frio ou o calor, sinta o cheiro ruim ou bom da rua, pise na terra quando puderem, sintam a chuva, enfim... vivam! É disso que as pessoas estão precisando... É tanta vontade de se manter confortável o tempo todo que as pessoas esquecem um pouco disso e passam a viver em função de rotinas absurdas onde não se para nem um segundo para VIVER.
Ah, sei lá, viagei um pouco mas não tem problema não... Acho que deu pra passar a mensagem certa pra vocês ^^
Tenham bons dias.
A todos que leram esse post...
Muchas gracias :D

sábado, 18 de dezembro de 2010

Diário aberto. Leia.

Acho que não sei mais escrever em cadernos com pauta.
A liberdade de uma sulfite branca se torna tão tentadora, suas diversas formas a serem criadas, letras grandes ou pequenas e, principalmente, desenhos. A qualquer momento você têm a abertura para mudar de tipologia, de formatar seu texto em qualquer configuração que vir à cabeça.
Perdi a prática de escrever em cadernos com pauta; e começo a desconfiar que o ato em si de escrever manuscritamente se torna cada vez mais raro desde a época de vestibulares.
É impressionante que eu sempre caio nesse mesmo assunto a cada post; mas nesse não pretendo ir tão a fundo no assunto. Talvez o assunto venha a tona não pela desidade de estudos para a maldita prova mas pela intensidade dos acontecimentos que sucederam-na.
Escrevo numa manhã de sábado nublada, fumo meu cigarro, ouço Yann Tiersen como de costume, acabo de assistir um filme que me tocou um pouco; não direi qual é porque não lhes diz respeito. Na minha playlist estão alternando-se as musicas do compositor acima citado e da maravilhosa Marisa Monte; o contraste das instrumentais às cantadas se faz bem inspirador, talvez seja por isso que me tenha vindo a vontade de escrever.
Como havia dito em algumas postagens anteriores, os meus textos estão se tornando cada vez mais particulares e não sei até que ponto possam vir a ser interessantes a quem os lê entretanto sigo escrevendo pela possibilidade de compartilhar meus momentos diversos com alguém; como um diário que você sabe que ninguém vai ler mas fica a vontade de que alguém o faça, internamente e espontaneamente.
Meu cigarro acabou e a moleza que se segue veio junto com a minha música preferida cantada pela Marisa: Para Ver As Meninas; um samba do Paulinho da Viola (se não me engano) mas que toma um ritmo tentador na voz macia feminina de Marisa.
Minha letra está horrível.

(o texto acima foi fielmente digitado conforme o manuscrito, com seus erros, suas passagens monótonas, suas falhas de acentuação e demais tortuosidades)

A todos os que leram,
Muchas Gracias :D

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Prenda a respiração, feche os olhos e mergulhe fundo

Já não era sem tempo de atualizar meu blog novamente!
Fico tão contente quando me pedem para atualizar, finalmente percebo que há realmente alguém lendo-o! Tira essa sensação de estar escrevendo por escrever.
Trabalhos da faculdade como de costume me afastaram da ação atualizadora para o blog, ainda não decidi sobre o que escreverei nesse post, entretanto vale a iniciativa.
É, meus caros, um final de semestre se aproxima e - com ele - suas características dores de cabeça e toneladas de trabalhos. E é numa situação dessas que me recordo em como eu ando vivendo em função da faculdade desde que entrei, não ando me atualizando nos assuntos gerais, me especializando de tal forma que parece que perdi um polco o quesito de "cultura geral" que nos era tão exigido durante o colegial para as redações vestibulandas.
Era um tempo bacana mesmo apesar de todos os pesares, estudar várias matérias que não se gostava sem propósito algum apenas para acertar determinada questão para assim ver se consegue pontos suficientes para mostar que você está apto a ingressar em determinada instituição de ensino superior. Um tanto pesado para alunos de dezessete anos, não? Sempre foi. Paciência.
Voltemos ao assunto-destaque: durante o período de redações semanais nos era cobrada uma dose de conhecimento atual fantástica e eu sou muito grato a isso, se houvesse uma eleição - por exemplo - no ano que prestei vestibular, tenho certeza absoluta de que votaria mil vezes mais consciente uma vez que nem prestei atenção em nenhuma propaganda eleitoral esse ano.
O fato-chave que desencadeou isso foi eu não ter televisão na minha kitinete de Bauru, bom até tenho, mas não interessam os pormenores a vocês, caros leitores, não os encherei de informações pessoais do autor uma vez que já estou pedindo muito de vocês por já estarem lendo essas linhas. Voltando novamente (poxa! como eu devago quando escrevo direto os posts sem fazer rascunhos...) o fato é que cada um em seu determinado curso de faculdade recebe uma carga tão grande de informações a respeito do que está se especializando que passa a enxergar o mundo de forma completamente nova. Não posso precisar essa informação com relação aos cursos exatos, porém os humanos o são.
Ando convivendo bastante com alunos de audiovisual e como exemplo cito como é impressionante o fato de que eles não conseguem mais ver um filme "tranquilamente" sem que involuntariamente já passem a analizar o mesmo de forma técnica. O mesmo acontece com a arquitetura, no meu caso, não se pode mais entrar em determinado espaço sem prestar atenção em todas as suas mais diversas características, sem ficar tirando conclusões a respeito de como a luz atua, questões acústicas, questões estruturais... É um tanto enlouquecedor de fato.
Imagino então profissões mais amplas como ciências sociais; deve-se ver o mundo como uma grande gama de políticas diversas, seus resultados e as interações humanas em intermédio... Viajei?
Só estou soltando o tema para que nos comentários possa dialogar depois em um próximo post, quem sabe. Talvez isso me sirva como incentivo para atualizar com mais frequencia.
Engraçado nisso tudo é como nos desvinculamos de certos assuntos que não fazem mais parte do nosso dia-a-dia; tenho certeza por exemplo, que os estudantes cursinho-colegiandos estão carecas de saber todas as "novas" ortografias remanecentes do acordo dos países de língua portuguesa de alguns anos atrás, eu ainda estou alheio a isso tudo. Não faço nem idéia de como será quando eles forem exigidos, vou me sentir um velho escrevendo "Anphitheatro". Ontem mesmo estava engasgado com uma questão fisico-matemática na faculdade e quase gelei de pensar que a mesma iria cair em uma equação de segundo-grau. Quem diria... O aluno que sempre tirou 10 de matemática não lembrando sequer como se faz Báskara.
Para os poucos que talvez estejam lendo esse post e que ainda estão na fase vestibulanda eu torno a afirmar: vocês nunca mais terão dose tão alta de conhecimentos gerais como estão tendo agora. Preparem-se para mergulhar de cabeça em um assunto específico do curso que estão pretentendo passar e... Enjoy it, muchachos.
Mas é uma delicia tudo isso, ninguém merece continuar como na letra da música dos anos 80: "eu sei de quase tudo um pouco... e quase tudo mal", especializem-se.
A todos os que leram o post...
Muchas Gracias :D
(...) e peço para que comentem, assim posso me guiar se ando agradando ou não nos meus textos... Abraço a todos.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Devaneio

Nessa altura do campeonato, eis que me recordo da existência de um caderno confeccionado por meu irmão e me dado de presente na ocasião de meu aniversário... Meu irmão, pretendente a artista plástico (tal como sou a arquiteto-urbanista), logo escreveu os seguintes dizeres em máquina de escrever na primeira página: "é terminantemente proibído o uso de quaisquer materiais de precisão nas páginas a seguir" e cada página do caderno que ele fez era de uma textura diferente, de uma cor diferente... Talvez esse tenha sido um dos presentes mais elaborados que já recebi. E talvez hoje concordo que seja o mais útil...
Num momento da minha vida em que me é exigida uma precisão oriental em meus traços, em que meus croquis estão se tornando cada vez mais racionais e minhas linhas livres estão se tornando retas... um apelo de "desencane!" se mostra.
O gosto pelo desenho e a utilização do mesmo como instrumento de trabalho anda complicando meus pensamentos, meu desenho livre já se faz bem raro...
Como se portar diante disso? Deixar seguir os traços que caminharão na minha carreira profissional e que me ajudarão a crescer profissionalmente aos olhos alheios correndo o risco de não mais ter o desenho solto e desempedido que tinha antes com linhas cabeludas e formas curvas e tortas mas que me proporcionavam momentos de lazer muito mais prolongados do que hoje.
Ao entrar na faculdade eu logo me posicionei bastante cético diante das formalidades arquitetônicas: gosto de formas curvas, abomino a simetria, gosto do organico, do abstrato.
Bastaram dois anos para esses paradigmas cairem por terra: hoje em dia acho extremamente refinadas as formas simples modernas, as formas rígidas mas ao mesmo tempo utilizáveis de forma orgânica... O paisagismo nascendo dentro da forma reta mas tomando suas próprias curvas diante do tempo...
Ambas as idéias têm sua beleza: a de criar um espaço orgânico à la Valfenda do Senhor dos Anéis e a de se utilizar um espaço racional como Brasília é incomodantemente contraditório e lindo ao mesmo tempo. Deixar fluir livremente ou fazer com que os fluidos corram através dos canos que você quis.
Modernismo brinca um pouco de Deus nessas horas: as pessoas farão o que eu quero que façam, irão onde eu quero que elas vão na hora que eu quero. Issó é terrível e foi criticado quando chegou às últimas conseqüências (do que foi exposto na aula do Fritz e que eu não dei importÂncia necessária ao ponto de guardar o nome mas se tratava) de um arquiteto decidir tudo num determinado espaço projetado: desde o formato da casa, sua decoração toda, os móveis e até A ROUPA DOS MORADORES QUE IRIAM UTILIZAR AQUELA CASA. Puro absurdo.
Não quero chegar a esse ponto, acho que nenhum arquiteto em sã consciência quer algo assim, não somos deuses, nós ajudamos a concretizar o sonho dos nossos clientes com a nossa linguagem gráfica. A necessidade deles toma forma na nossa mão e nós sabemos como saciar cada vontade, criar espaços é a nossa especialidade, e é isso que encanta a profissão.
Nos comparar com profissionais peritos em estruturas é irracional, profissionais que não têm a manha de criar os pespaços pensando nas pessoas que irão utilizar os mesmos com conforto e acesso pleno roubarem nossas áreas de trabalho é absurdo.
Interior paulista não sabe distinguir arquiteto de engenheiro civil. Isso é um fato. Quase ninguem consegue nessa região definir o que realmente um arquiteto faz, o pintam como decorador e acham que estão certos - e ter uma revista chamada Arquitetura e Construção onde só se mostra decoração de interiores é broxante.
Devaneei.

A todos os que leram o post...
Muchas Gracias :D

sábado, 11 de setembro de 2010

Depois da tempestade...

Um turbilhão de sentimentos toma conta da minha pessoa nesse exato momento. A dúvida em como agir se torna inacreditavelmente consumidora, o pior inimigo aparece sob a forma da expectativa, uma vontade de que algo aconteça sem se tocar que esse fato não depende apenas da sua vontade. Daí você sofre.
Saúde, Família, Amor, Trabalho e Amizade: os cinco pilares que sustentam qualquer pessoa. Todos eles comprometidos nos últimos dias, o que me faz balançar por dentro, como a estrutura de um prédio que cede sem que apareçam rachaduras e de repente desaba.
Altas decepções. Nesse contexto uma viagem magnífica me serviu como um analgésico, porém o efeito passou rápido - mostrando enfim novos sintomas que colocaram em dúvida minha carreira acadêmica vigente.
Coloco um new age, acendo um incenso, tento me equilibrar. Abro os olhos pra vida e logo vêm mais patadas. Inspirações quanto a trabalhos recentes me distraem: glória momentânea.
Tomei uma atitude um tanto drástica nas últimas semanas, porém os resultados foram muito menos desastrosos do que se esperava e até mesmo surpeendentes por parte de várias pessoas que jurava fossem tomar outra posição. O saldo foi positivo entre a exposição e a tranquilidade. Não fiz nada de errado, isso é um fato.
Consolidaram-se nos últimos tempos amizades até então meio opacas. Firmaram-se e se tornaram alicerces que me sustentaram em várias dessas caídas rotineiras que me abalavam. Sou tremendamente grato aos meus amigos verdadeiros - aqueles que ficaram do meu lado quando precisei. (Em especial à moça de cachos negros: minha fiel escudeira).
Pensando bem, não fui tão divinamente desamparado nesses momentos de escuridão que se passavam... Espero ansiosamente o período de calmaria e de luz para compensá-lo (e olha que meu inferno astral é só em janeiro).
Meu último post diria que foi um tanto apelativo, mas era algo que estava sentindo num determinado momento, não me arrependo, porém não me orgulho. Minha facilidade para a escrita poderia ter sido mais bem aproveitada e de forma menos apelativa. Passou.
Sinto falta do tempo em que não usava meu blog para expressar conflitos internos, eram outras épocas, menos preocupações, menos "devaneios tolos a me torturar", como diria a música já citada uma vez no blog. Era muito mais light, era muito mais suave. Passou.
Se bem que, para aquele momento, cair em futilidade era muito mais fácil do que agora - e blogs fúteis já se fazem rotineiros.
Agradeço aos poucos que lêem meus posts, seguirei escrevendo-os por honra ao nome do blog que criei já faz tanto tempo.
A todos os que leram o que acabei de escrever...
Muchas Gracias :D

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Incômodos

(rascunho de post escrito em meio a aula)
... E ter paciência para ficar calado diante de caras ignorantes assustadas pela simples audácia de chegar alguns minutos atrasado.
É claro, o atraso nega a existência perfeccionista daquela infeliz criatura e sua falsa-honra de uma fábula que nem lhe pertence.
Que identidade é essa? Que resgate de postura impecável é esse? A negação de sua real nacionalidade, a necessidade de um banho cultural desa realidade que FAZ parte da história daquele ser.
Samba! Bossa-nova! Tropicália! MPB! É essa a memória popular! E não a nipoorigem falsa de posturas retraídas, NÃO! Estamos no país da ginga, da extroversão, das belezas tropicais, da mistura de raças!
Nem isso eles se prestam a ter! São meninas nipônicas procurando punheteiros nipônicos que sempre quiseram uma bela mulata bunduda mas tiveram que se contentar com a aceitável madeira lisa de cerejeira.
Plantem suas infelizes cerejeiras! Criem paredes móveis, reguem seus jardins falsos de rochas e areias milimetricamente organizados!
Continuem negando a socialidade de festas e viagens mentais e tornem a fechar-se nos livros de memorização para serem os primeiros nos vestibulares e assim honrarem seus sobrenomes!
Continuem tendo aulas de chino-japonês, dancem sua falsa-cultura, caligrafem seus mangás e suas músicas de espadas de samurais.
(isso é tudo)

... lembrete: esse blog expressa MINHA opinião, MEUS conceitos e MINHAS nóias, sendo assim, se vc se sentiu ofendido que venha falar pessoalmente... Lembrando obviamente que esse post não foi endereçado a ninguem em especial.

A todos os que leram o post...
Muchas Gracias :D

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Em meio a aula...

É, meus queridos, eu não esqueci do meu blog. Achei um tempo em meio às minhas atividades segundanistas pra vir atualizar.
Me espantei a alguns dias atrás quando notei a presença do link "Muchas Gracias" na minha net, dae resolvi entrar já que nem mais lembrava qual o emu ultimo post... E não é que era o de inicio das aulas? Pelo menos eu já tinha cantado a bola pra vcs de que iria esquecer de postar por tempo indeterminado.
Hoje eu vim atualizar pq eu realmente não tinha nada de melhor pra fazer, em meio a uma aula varzea de um cara que é mais fumado doq qualquer coisa e que filosofa por coisas inúteis da cidade... Na verdade só venho para garantir os 75% de presença anual na matéria já que faltei semana passada com um gosto enorme.
Só para sintonizá-los na rotina de quem escreve mesmo depois de tanto tempo eu AINDA estou tirando carta de carro e moto... Fui reprovadíssimo no exame de moto e vou tentar de novo daqui algumas semanas hahaha. Td bem, só foi uma pequena humilhação passageira que nem me afetou.
Hoje eu abri meu notebook na aula várzea que eu falei pra vcs e acessei a wireless da facul e não vi nada pra fazer ján que não dá pra entrar no msn e o twitter já me encheu um pouquinho... Eis que surge a idéia de atualizar e boa! Cá estou! Não é uma delicia? hahahaha adoro empolgar. Seguindo...
Vale postar o meu pequeno ódio-interno das japonesas que fazem TUDO certinho SEMPRE... Qual a necessidade desse povo de nunca querer dar um miguezinho em nada e sempre estudar horrores para aqueles seminários que todo mundo sabe que não servem para nada além dos professores mostrarem serviço frente ao departamento.
Slides, luz apagada, japas falando, turma quieta... e eu digitando alegremente muito longe de tudo. Talvez algo mais irritante seja as pessoas que fazem tipo de interessadas no meio desses seminários: não é preciso falar nada, basta fazer uma cara com uma sobrancelha um pouco tensa para a cara dos seminaristas e do professor... Pronto, todo mundo vai pensar que vc está ultrassintonizado (olha o acordo ortográfico aí que ainda me espanta) na aula mesmo que vc esteja pensando na torta de frango da sua tia.
Não vou negar pra vcs que pensei mais uma vez em trancar a faculdade mas o que me impede de tomar uma atitude tão drástica é a falta de ter o que fazer no lugar além de saber que eu gosto de arquitetura e o problema está na unesp bauru talvez. sei lá. Fator interessante para me fazer retomar essa alternativa foi a Oxi que decidiu largar ol curso e fazer cursinho no segundo semestre para tentar passar em Educação Física. Eu adorei.
Ah... Se eu não gostasse de arquitetura...