terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Arquitetura e Urbanismo (reabertura do blog)

Ainda hei de descobrir profissão que combine melhor comigo do que a arquitetura e suas sutilezas concretas e suas singularidades tão semelhantes à minha pessoa.
Uma profissão que de tão fronteiriça entre as grandes áreas exata e humana é extremamente dependente de seus enfoques para que ela se encaixe em tal área a partir das metas de determinada escola.
Sempre quis, durante toda a minha vida, deixar uma marca de minha passagem pelo mundo às gerações futuras. Bem sei que isso se conquista de forma extremamente complexa de forma que dificilmente se torna notória às gerações que se seguem a sua, mas assim como a música e a literatura que conseguem driblar a ação do tempo e continuarem servindo como luva de tamanho único a todas as diferentes sociedades posteriores à sua criação quando a mesma é realmente boa, eu acredito que as obras arquitetônicas têm um quê de imortais e superiormente inspiradoras. Vêem-se as construções ainda existentes e absurdamente antigas dos incas, dos árabes, dos hindus, dos chineses.
O fato de se transformar uma simples idéia, um projeto, uma abstração própria em algo concreto, útil, notável e equilibrado é fascinante. É então que se vêem as humanidades e as exatidões da arte arquiteta, o fato de utilizar a sua inspiração é obviamente humano, de se importar com o meio em si também o é, enquanto que garantir que aquilo pare em pé e que se torne concreto é totalmente exato, não há desvios, se os têm, haverá falhas posteriormente. Eis a beleza e a sintonia:
Utilizar regras para abstrações...
E utilizando pra isso o instrumento sublime das artes gráficas, da matemática e da construção para ser útil socialmente? Um sonho!
É difícil? Sim, muitos já me alertaram da complexidade do curso de arquitetura e da constante exigência de perfeições, mas qual curso superior não é assim? Certamente um não tão bom.
A todos os que visitaram o blog,
Muchas Gracias :D