quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Manhãs, carros e repúblicas

Manhãs bem aproveitadas em meio às férias: uma raridade deliciosa. O fato de poder curtir melhor o dia e aproveitá-lo de uma forma mais bacana é algo que me anima imensamente.
Vou ouvindo musicas que me agradam em uma deliciosa manhã de sol, depois de ter acordado cedo para ir fazer simulado no CFC (Centro de Formação de Condutores, pros desavisados) e este me têm sido como uma terapia. Ter o que fazer nas manhãs das férias para muitos pode parecer uma idéia asquerosa, mas o fato do ócio abundante ter enchido meu dia-a-dia durante pouco mais de um mês me deixou um tanto irritado por um certo peíodo de tempo.
Aquariano é assim, senhores: adora um descanso mas não consegue ficar sem ter o que fazer!
Sendo assim, meus dias e minha empolgação foram todos destinados durante as ultimas semanas para o propósito de conseguir a permissão para conduzir um veículo automotor huauhauh... adoro o vocabulário fresco das aulas. uahuauha
Taí algo que acho q vai me ajudar em 100% na minha vida bauruense: dirigir. Não ter mais que aguentar as perdas de tempo no ponto de ônibus, os atrasos, as lotações... Stress.
Sinto que um ano mais tranquilo me aguarda: vou mudar minha moradia: sair da república e ir morar sozinho (a não ser que um amigo de Araraquara passe em Bauru, daí a gente mora junto...) - o que provavelmente irá reduzir a minha cota de saco-cheisse... uma vez que repúblicas são locais de diversão, e toda diversão cansa para seres humanos normais... ou para aqueles que querem o mínimo de condições para assistir uma aula no dia seguinte... entretanto não julgo quem goste de morar em reps, tem altas vantagens ecônômicas e sociais.
Entretanto é um estilo de vida que não me apetece.
Acoplada à essa decisão de me mudar está a carteira de motorista de carro e moto, quem sabe consigo da minha mãe o meu Tipo velho, esquecido na garagem de casa, ou - quem sabe até - uma moto... Mas essa segunda opção não tenho tantas esperanças. Não ligo.
O momento de eu ficar ansioso querendo uma moto ou um carro passou assim que fiz 18 anos. Até então eu tinha esperanças de ganhar um desses dois meios de transporte de aniversário... Fazer o que, não ganhei... Não vou ficar estressado por causa disso.
Mas agora a coisa é diferente uhahuauha
Bom, o fato é que eu não tinha nada o que fazer e vim escrever no meu blog, então eu tenho plena consciência de que esse assunto em pauta não interessa a ninguém além da minha própria pessoa, mas é um assunto que me veio à cabeça nessa manhã...
Mas agora pensando bem, tem uma certa brecha para abrir a discussão dessa forma de moradia que tantas pessoas tem conceitos absolutamente diferentes da realidade: repúblicas.
Todos pensam naquelas tardes na casa de amigos, todos felizes, juntos. Olha que delicinha, né?
Mas o que espera aos que desconhecem a bagunça de uma rep, é uma certa dose de falta de educação por parte de alguns, alguma certa falta de noção de convívio social, um bocado de preguiças alheias, muita louça, muita pizza e muita, muita zona e música alta.
Ok, posso parecer estar falando como um velho, mas senhores é conhecimento de caso!
Eu não sou nenhum rabugento não, aliás, acho que tive um jogo de cintura absurda na minha convivência com meus coleguinhas de casa. Pessoas absolutamente diferentes de mim, com educações completamente diferentes, formas de agir, de pensar... Não briguei com ninguém! Olha só que glória! Quem bem me conhece sabe que isso é um espanto. Pois é, repúblicas - querendo ou não - tem sua certa dose terapêutica de fazer-nos aguentar situações adversas que naturalmente nos deixariam bem irritados.
Não, reps não são tão ruins assim, quando se está morando com alguém aberto ao diálogo, alguem que vc já tem certa amizade e consegue ter um mínimo de respeito um pelo outro é algo bem divertido, mas o fato de repúblicas serem perfeitas Casas da Mãe Joana é inevitável.
Ter sempre em casa pessoas sem noção fazendo o que bem entendem é algo que vc tem que aguentar meio q na marra, pq se vc reclama... "Oh, como vc é reclamão!" uhhuhaua acontece.
Esse estilo de vida não é pra mim, senhores, eu procuro em bauru estudar, procuro me tornar um profissional de sucesso. Pra isso eu tenho que assistir aulas querendo ou não.
Não quero me tornar antissocial, muito menos deixar de ir nas festas porém todos sabem que uma coisa é ir às festas e outra coisa bem diferente são as festas virem até você dia após dia, t-o-d-o-s-o-s-d-i-a-s. Para quem gosta disso, reps são a melhor escolha. Fato.

A todos os que visitaram o blog...
Muchas Gracias :D

domingo, 17 de janeiro de 2010

Vacância

"(...) Estado daquilo que se apresenta vago; tempo durante o qual um cargo ou emprego não está preenchido."
O referido do daquilo encontrado no trecho do dicionário pode perfeitamente ser - neste atual momento - a minha pessoa. Quem vos escreve, senhoras e senhores, encontra-se em momento no qual se apresenta vago.
Estranho? Curioso.
Venho passando esses ultimos dias de forma amorfa, como uma ameba ou uma planta.
Triste? Curioso.
Apenas sobrevivendo, que diria não ser grande esforço.
Que viva a Lei de Lavoisier!
"Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma".
E, devo confessar, estou seguindo à risca essa lei: não ando criando nada.
Mas, let it be, no final é como Rita Lee cita em música: "(...) tudo vira bosta".
Só mais uma tentativa falha de post.

Quase ia me esquecendo do pregão:
A todos os que visitaram o blog...
Muchas Gracias :D

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Cinema

E basta um post pra eu começar a me encanar sobre que eu escrevo aqui no blog, sei sim que deveria tornar esse espaço local de ideias com conteúdo ou que fossem diferentes (como pude experimentar no ultimo post), mas desde então me sinto um pouco travado de vir escrever aqui no blog, o que é um grande desperdício tendo em vista os momentos de ócio que as férias me proporcionaram.
Tenho tido ultimamente momentos de tranquilidade que me fizeram sossegar um pouco, foi complicadíssimo no começo me habituar a uma rotina completamente diferente e vaga de Araraquara mas creio que os filmes fizeram preencher esse vácuo que se criou.
Tenho sido um tanto cinéfilo nos últimos anos, devo isso à minha familia que tem o costume maravilhoso de apreciar cinema ^^ então tenho tido contato com essa arte de forma mais profunda.
Às vezes um filme é tudo o que a nossa cabeça precisa: se desligar do mundo real e participar passivamente dos pensamentos e desdobramentos da vida de um personagem, isso tendo uma trilha sonora, uma luz, um jogo de cenarios e clima q nos transporta.
Hoje assisti pela décima tantas vez o filme O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, e há alguns dias atrás revi também O Albergue Espanhol... São dois filmes que faço questão de anunciar pela sua individual beleza, não é como os filmes de cinema americano; eles se passam de maneira mais sutil, sem grandes emoções fantasiosas porém de forma a encantar qualquer um que tenha um pouco de paciencia pra interpretar. Não é muito, juro, não farei vocês assistirem filmes cansativos ou complicados como os do Bergman, apesar de adorar Morangos Silvestres - que assisti na faculdade.
Não vou ficar enrolando mais, caros visitantes, eis aqui minhas sugestões.
A todos os que visitaram o blog...

Muchas Gracias :D

sábado, 2 de janeiro de 2010

Por fim, imito

Eis uma tentativa ousada
de tentar, por um primeiro momento,
fazer um texto de - não somente fachada -
o qual contenha rimas sem perder pensamento.

Por muito tempo critiquei
os que assim faziam textos rimados
mas penso que assim acertei
na minha tentativa de criar posts ousados.

Não quero, entretanto, parecer fútil
indo contra tudo o que já escrevi.
Sinto no momento uma mudança sutil:
a vontade de desafiar o que já postei aqui.

Plantei idéias anti-concretistas,
claro, sem nunca insultar.
Declarando diversos pontos de vistas
mas, vejam só, onde me levou meu inventar.

Escrever em rima não me é grande desafio,
desafio é fazer rimas boas.
Não sei se será possível
desvendar esse misterioso novo rio.
Não quero entrar nas famosas segundas pessoas
que deixam qualquer texto brega, realmente sofrível.

Mas vejam só, que peculiar:
faço agora versos de seis linhas!
Alternando de três em três
com apenas um final de amarro.
Tento então fazer versos de quatro, apesar
de não confiar se tenho treinado português
para completar certo verso bizarro.

Ok, já me cansei
de pensar tanto antes de escrever.
Esse não é, como já acusei,
o meu estilo de expor e ser.

Os versos por fim se cansam,
as palavras se vão,
eu me irrito,
os leitores críticas me lançam
e não sei se continuo são
assim um concretista por fim imito.
imito
imito
imito
imito
e... mito.