sábado, 2 de janeiro de 2010

Por fim, imito

Eis uma tentativa ousada
de tentar, por um primeiro momento,
fazer um texto de - não somente fachada -
o qual contenha rimas sem perder pensamento.

Por muito tempo critiquei
os que assim faziam textos rimados
mas penso que assim acertei
na minha tentativa de criar posts ousados.

Não quero, entretanto, parecer fútil
indo contra tudo o que já escrevi.
Sinto no momento uma mudança sutil:
a vontade de desafiar o que já postei aqui.

Plantei idéias anti-concretistas,
claro, sem nunca insultar.
Declarando diversos pontos de vistas
mas, vejam só, onde me levou meu inventar.

Escrever em rima não me é grande desafio,
desafio é fazer rimas boas.
Não sei se será possível
desvendar esse misterioso novo rio.
Não quero entrar nas famosas segundas pessoas
que deixam qualquer texto brega, realmente sofrível.

Mas vejam só, que peculiar:
faço agora versos de seis linhas!
Alternando de três em três
com apenas um final de amarro.
Tento então fazer versos de quatro, apesar
de não confiar se tenho treinado português
para completar certo verso bizarro.

Ok, já me cansei
de pensar tanto antes de escrever.
Esse não é, como já acusei,
o meu estilo de expor e ser.

Os versos por fim se cansam,
as palavras se vão,
eu me irrito,
os leitores críticas me lançam
e não sei se continuo são
assim um concretista por fim imito.
imito
imito
imito
imito
e... mito.

Um comentário:

Dot disse...

Realmente, nao tem nada a ver contigo.
Sendo assim, ficou ótimo, atingiu seu objetivo de fazer diferente.
Parabéns.